VÍDEO: Mortes disparam em Manaus e valas comuns são abertas
As imagens que chegam de Manaus são fortes e são de emocionar. Bolsonaro que desprezou a pandemia, que quer o povo nas ruas trabalhando, não quer que essas imagens sejam vistas pelo povo brasileiro e por quê? Porque mostram uma situação que fugiu do controle, diferente da narrativa do governo Bolsonaro, que até chamou a pandemia de gripezinha.
Manaus vive hoje um colapso na saúde e no sistema funerário. As mortes triplicaram na capital amazonense, com o avanço da pandemia e as cenas que vem de lá, prenunciam o que pode vir a acontecer em todo Brasil.
A média diária de mortes passou de 30 para mais de 100, desde o início da crise do coronavírus. Fazendo com que o sistema funerário da capital amazonense colapsasse, assim como a saúde.
Agora diante da explosão de mortes, o sistema funerário passou a fazer enterros em valas comuns.
Em vídeo recente, uma fila enorme de carros funerários é visto entrando em cemitério de Manaus, para enterrar mortos. Agora com o avanço do coronavírus e o estado de calamidade pública, as cenas que vem de lá prenunciam o que deve acontecer em outros estados.
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Segundo os dados oficiais do governo Bolsonaro, houve até o momento 2741 mortes por coronavírus e cerca de 43 mil casos confirmados.
O observatório do COVID-19, que reúne cientistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, estima que na realidade as mortes já passaram de 15 mil, devido a falta de testes e alta subnotificação. Subnotificação essa que parece ter virado política de estado.
Ei, @jairbolsonaro. Presta bem atenção nestas fotos do Amazonas porque é tudo responsabilidade sua, viu? Cada morte no Brasil, cada família em sofrimento, tudo isso tem dedo seu. pic.twitter.com/gmqJu7UvWm
— Aristóteles Cardona Júnior (@propalando) April 21, 2020
O prefeito de Manaus, Arthur Vírgilio (PSDB-AM) colocou a cidade sobre estado de calamidade pública. Em nota, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana informou que foram instaladas duas câmaras frigoríficas no cemitério, que “estão sendo utilizadas para o armazenamento dos caixões, enquanto os familiares aguardam o momento do enterro, sem a necessidade do veículo do SOS Funeral ficar aguardando a liberação, já podendo retornar à base para novo chamado”.
Com informações da VEJA.
Veja as imagens de enterros em valas comuns: