Com escândalos, acusações e com a pandemia do novo coronavírus, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) está completamente ausente de sessões do Senado. Senadores dizem nem se lembrar de te-lo visto falar nas sessões do Senado, em seus dois anos como senador.




O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, está sumido das sessões do Senado Federal, mesmo antes da pandemia de coronavírus, colegas senadores afirmam que sequer o ouviram a voz do senador no Senado. É o que relatou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Acho que nunca ouvi a voz dele. Nunca conversei com ele. Não que me lembre”, diz a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS).




Em dois anos como senador e desde sua posse, Flávio não consegue sequer ter presença constante e ativa no plenário do Senado Federal.  Principalmente quando as denúncias sobre a rachadinha, Queiroz e o miliciano Adriano da Nóbrega vieram a tona.

O MP do Rio de Janeiro encontrou mais de 2 milhões movimentados nas contas de Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro, que foram depositados pelos então assessores de Flávio Bolsonaro. O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa Flávio Bolsonaro de ser chefe de uma organização criminosa que desviava dinheiro público.

Flávio além de tudo está na mira por crimes como peculato, lavagem de dinheiro,  ocultação de patrimônio e organização criminosa.  Nesse domingo (17) o empresário e suplente de Flávio, Paulo Marinho, denunciou que a Polícia Federal vazou para Flávio sobre o caso Queiroz, antes do caso estourar.

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A operação da Polícia Federal foi inclusive adiada, para não prejudicar a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018. O caso que alguns internautas estão chamando de ”Flávio Bolsogate”, foi revelado pelo empresário Paulo Marinho em entrevista com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

A PGR afirmou que irá investigar e apurar o vazamento do empresário.

Segundo a Folha de São Paulo, em mais de um mês de sessão a distância do Senado, por conta da pandemia do coronavírus, Flávio não fez aparição por vídeos, mas registrou seus votos.

“Ele sempre foi um senador de baixa participação em projetos, em plenário, em atuação com os colegas. A sessão virtual só deixou isso mais visível”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) a Folha de São Paulo.

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