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Governo Bolsonaro quer cortar R$ 4,2 bilhões da educação

12/08/2020

Governo Bolsonaro prepara mais um duro ataque contra a educação pública,  o corte de R$ 4,2 bilhões da educação pública. De acordo com o Globo, a medida teria sido comunicada pelo Ministério da Economia.




O governo está preparando a tesoura de cortes na educação pública para 2021. De acordo com o jornal O Globo, o corte chegará a cerca de 4,2 bilhões.

Enquanto o governo tente aprovar uma reforma tributária que beneficia Igrejas e banqueiros, tenta também aprovar a “tesourada” na educação e outras áreas.




O MEC teria sido informado pelo Ministério da Economia, que devido a “crise” e ao ”coronavírus” , a Administração Pública teria que lidar com a “redução do orçamento para 2021”.

De acordo com a nota:
 

“Em razão da crise econômica em consequência da pandemia do novo coronavírus, a Administração Pública terá que lidar com uma redução no orçamento para 2021, o que exigirá um esforço adicional na otimização dos recursos públicos e na priorização das despesas” .

 

O documento que prevê o corte, no entanto, deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional para aprovação.
 

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Queda nos gastos com Educação

 

Nos últimos anos, o valor gasto com educação pública vem caindo continuamente.

De acordo com dados do Tesouro Nacional, os gastos primários do governo federal com educação vem caindo desde 2016 (coincidentemente quando derrubaram Dilma Rousseff).

Os valores (corrigidos por inflação) em 2016 foram de mais de R$ 100 bilhões, no entanto em 2019, em pleno governo Bolsonaro o valor foi reduzido para R$ 92,37 bilhões.

Ou seja o que deveria ter aumentos, sofreu queda.
 


Fonte: Tesouro Nacional

 

Para Edward Madureira Brasil, presidente da Andifes (Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), vai ser difícil manter universidades públicas funcionando em sua plenitude.
 

“Os reitores estão apreensivos e olhando a dificuldade de manter as universidades funcionando na sua plenitude em 2021. Não há condições. Para muitas universidades, o orçamento de 2020 é insuficiente para cobrir despesas. Elas vão chegar ao fim do ano com déficit, e depois ainda terão menos recursos em um ano com previsão de aumento de despesas por causa da volta às aulas presenciais devido à pandemia”, afirma..

 



Em resumo será difícil para universidades públicas, manterem atividades e terem funcionamento pleno com mais esse corte no MEC.
 

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