A medida de Bolsonaro que fez com que os preços dos alimentos disparassem
19/09/2020
Entenda porque a disparada dos preços dos alimentos tem haver com a incompetência e falta de planejamento do governo Bolsonaro. No momento em que os preços disparam, entender o que poderia ter sido feito, ajuda a entender o rumo das coisas.
Anteriormente, o jornalista Luís Nassif lembrou a parcela de culpa do governo Bolsonaro na tragédia em meio da pandemia, da disparada dos preços dos alimentos. Porém é preciso ir ainda mais fundo.
De acordo com matéria assinada pelo jornalista Hygyno Vasconcelos, no UOL, o Brasil teve uma redução em média de 96% anual no estoques públicos de alimentos. Além disso, o feijão está com estoque zerado a cerca de 3 anos (ou seja já no governo Temer).
Por causa da política liberal de Bolsonaro e Temer, o preço dos produtos fica a mercê da lei da oferta e da procura e da flutuação do valor do dólar, sem interferência do estado, de acordo com economistas ouvidos pelo UOL.
Mas segundo o governo Bolsonaro os custos de armazenagem são “altos”.
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Os dados que mostram a queda na armazenagem são concretos e vem sendo apontados pelo Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Redução drástica do Estoque Público de Arroz
Arroz limitado em alguns supermercados
A redução da armazenagem de arroz é um dos casos que mais chamam atenção, anteriormente em 2010, o país estocou cerca de 1 milhão de toneladas nos estoques públicos.
De acordo com Allan Silveira dos Santos, do Conab, lembrou que se houve estoque público elevado, haveria condições de regular o preço e talvez reduzir os valores.
A alta do arroz se deve a uma diversidade fatores entre eles :
- Desvalorização do real frente ao dólar.
- Alta nas exportações para China e Índia
- Com o valor baixo dos grãos no mercado interno, os produtores aproveitaram para exportar.
Além disso trigo e feijão também estão com estoques baixos.
Ou seja, o governo Bolsonaro, não teve uma política para estocar alimentos o que poderia vir a regular o preço dos produtos no mercado interno.
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