China poderá ter a maior força aérea do mundo, diz Almirante dos EUA

31/03/2024

O crescente poderio militar das Forças Armadas chinesas podem em breve, superar os Estados Unidos na força aérea, que sempre ostentou o maior poder militar aeronáutico do mundo por décadas, é o que analisa um Almirante norte-americano.

A República Popular da China que atualmente já possui a maior Marinha do mundo, poderá em breve superar os Estados Unidos também na Força Aérea e na superioridade de aviões de guerra.

O Almirante da Marinha John C. Aquilino, chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, divulgou esta informação num depoimento recente no Capitólio, que a China poderia ultrapassar os Estados Unidos em ter a maior força aérea de guerra do mundo.

John destacou o ambicioso e constante esforço do país comunista em modernizar suas Forças Armadas e remodelar a dinâmica do poder global.

Jato Chengdu-J20

As informações são do jornal Eurasian Times.

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Aquilino, perante o Comité das Forças Armadas do Senado, em 21 de Março, afirmou: “a maior Marinha do mundo, que em breve será a maior Força Aérea do mundo”, a respeito do Exército de Libertação Popular da China.

Caça chinês moderno, modelo J-20, caça invisível chinês.

Diferente dos Estados Unidos, contudo, a China não se meteu em aventuras militares para tomar petróleo, recursos naturais e colocar governos fantoches em países. A China tem baseado sua política externa em uma relação de ganha-ganha, onde todos países possam ganhar mutuamente, como os grandes investimentos em infra estrutura que o país asiático tem feito na África e América Latina, o que tem tornado essas regiões mais próximos a Pequim.

No seu relatório de 2023 sobre o poder militar chinês, o Pentágono observou que a Força Aérea e a Marinha do ELP combinadas têm mais de 3.150 aeronaves no total, excluindo variantes de treino e sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS). Esta revelação sublinha o formidável crescimento das capacidades aéreas da China.

Cientistas chineses criaram uma catapulta eletromagnética para porta-aviões. O dispositivo pode lançar um avião de 30 toneladas de zero a 70 m/s em apenas 2,1 segundos.

Para se ter ideia, em 2021, o Pentágono pontuou que a China possuía a terceira maior força aérea do mundo, com 2800 aeronaves.

Com base nestes números, embora a China possa não ultrapassar imediatamente os EUA em aeronaves militares, o seu aumento substancial na capacidade de produção, especialmente de caças avançados, indica uma trajetória ascendente significativa nas capacidades da sua força aérea.

Embora as aeronaves mais recentes sejam tecnologicamente superiores aos seus antecessores, a Força Aérea dos EUA mantém atualmente uma vantagem numérica crítica sobre a maioria dos seus adversários. Contudo, se a atual tendência de cortes continuar, esta vantagem numérica poderá diminuir significativamente e representará riscos ao país, de acordo com a opinião de militares e analistas norte-americanos.

Fragata da classe Huanggang da Marinha Chinesa

A China emergiu como construtora da maior frota naval do mundo, ostentando um impressionante arsenal de mais de 340 navios de guerra. Nos últimos anos, Pequim fez progressos significativos na modernização naval, introduzindo grandes destróieres com mísseis guiados, navios de assalto anfíbios e porta-aviões capazes de operar em mar aberto e projectar poder ao longo de milhares de quilómetros.

Contudo, mesmo a Marinha da China tendo superado a Marinha dos EUA, em número de embarcações, a tonelagem da frota naval americana supera a da China numa proporção de 2 para 1. Ou seja, os EUA ainda possuem os maiores navios de guerra do mundo.

Da mesma forma, no lado aéreo, a China fez progressos significativos no aumento da produção de aeronaves militares modernas. Um exemplo notável dos avanços da China na aviação militar é a produção do caça a jato mais avançado do ELP, o J-20.

Nos últimos anos, a produção de J-20 aumentou significativamente. As estimativas indicam que cerca de 40 a 50 fuselagens serão construídas em 2022, e esse número aumentará para aproximadamente 100 em 2023.

Com informações do Eurasiantimes

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