_15/03/2024

O presidente do PL, partido de Bolsonaro, afirma que só lançou ação contra as urnas por ”pressão” e confirma que as eleições não foram fraudadas, além disso detalha plano de Bolsonaro para tentar um golpe e implodir a democracia no país, para tentar se manter no poder e se salvar da prisão.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, resolveu jogar Bolsonaro aos leões, em depoimento na Polícia Federal.

Ele revelou os detalhes da pressão que sofreu para ajuizar ação para questionar o resultado do segundo turno de 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva como presidente.

 Segundo o depoimento prestado no dia 22 de fevereiro, Costa Neto afirmou que foi coagido após o “vazamento” de um relatório do Instituto Voto Legal, contratado pelo PL para estudar o sistema de votação brasileiro.

“Indagado se o então presidente Jair Bolsonaro insistiu com o declarante (Valdemar) para ajuizar ação no TSE questionando o resultado das urnas eletrônicas, respondeu que, quando houve o vazamento do relatório do IVL (Instituto Voto Legal), os deputados do Partido Liberal e então presidente Bolsonaro o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE”, afirmou Valdemar no depoimento, segundo informações de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

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Além disso, Valdemar Costa Neto foi questionado sobre as Minutas do Golpe, pois esses documentos que iam propor um golpe de estado no Brasil, foram encontrados na sede do PL em Brasília, em uma sala que era utilizada por Jair Bolsonaro.

Costa Neto reafirmou à PF que havia recebido tais propostas, mas que sempre as descartou por considerá-las apócrifas e ilegais. Ele afirmou que destruía os documentos na sede do partido e nunca considerou a ideia de qualquer tipo de “golpe”.

Valdemar ainda afirmou que Bolsonaro só não deu um golpe, porque ”não viu meios de como fazer”.

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