em Geopolítica

Bolsonaro chama general iraniano de terrorista em posição pró-Trump

Como era de se esperar, para quem disse “I Love You” para Trump, Bolsonaro se posicionou de maneira  favorável a Donald Trump e diz que o general Soleimani, morto em um ataque de misséis pelos EUA, era um terrorista.  Militares não queriam que Bolsonaro tomasse lado no conflito EUA x Irã, mas a submissão e alinhamento total aos EUA, falou mais alto, até nessa decisão que até militares acreditam que irá prejudicar o Brasil.




Militares teriam tentado em vão convencer Bolsonaro, a não se posicionar a favor dos ataques na capital do Iraque, Bagdá, que mataram o General Soleimani, informa a Folha de São Paulo.

A morte do general, levou o acirramento das relações entre EUA e Irã a níveis impensáveis até então. O líder supremo do país persa, aiatolá Ali Khamenei, pediu “vingança inplacável” e anunciou três dias de luto nacional.




Depois do silêncio inicial ao fato da morte do general iraniano, Bolsonaro resolveu falar qual sua posição no programa do Datena, na Tv Bandeirantes. Ele teria seguido orientação do Ministro das Relações Exteriores ( Ernesto Araújo) e pelo assessor especial da Presidência Filipe Martins , que segundo a Folha representa a ala mais ideológica de extrema-direita do governo Bolsonaro.

“A nossa posição é a de se aliar a qualquer país do mundo no combate ao terrorismo. Nós sabemos o que em grande parte o Irã representa para os seus vizinhos e para o mundo”, declarou Bolsonaro.

Depois Bolsonaro acusou o general iraniano de terrorismo.

“A vida pregressa dele [Suleimani] era voltada em grande parte para o terrorismo. E nós, tudo o que pudermos fazer para combater o terrorismo, assim o faremos”, acrescentou Jair Bolsonaro.

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Uma declaração dessas pode ter consequências políticas práticas e econômicas.  Do ponto de vista do comércio internacional, um rompimento do comércio entre Brasil e Irã, não é algo que pode ser descartado.




Soleimani era extremamente popular no Irã, visto por jornais estrangeiros, como o segundo homem mais poderoso do regime iraniano, atrás apenas do Aiatolá.

Os militares, como informou o blog do Tales Farias no UOL, não queriam o envolvimento de Bolsonaro no conflito, o que poderá ser ruim para o Brasil. Mas ao que parece a submissão e o amor por Trump, foram maiores.

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