Bolsonaro surta, nega realidade, contesta pesquisas e acha que vai vencer
28/05/2022
Bolsonaro (PL) diante das novas pesquisas, teve uma crise de raiva, surtou, acha que as pesquisas são “cretinice” (isso tudo discurso para seus eleitores). Durante live semanal, Bolsonaro atacou o Datafolha e proferiu suas teses conspiratórias, diante da iminente derrota.
Diante da iminente derrota eleitoral acachapante, Bolsonaro (PL) começa a incitar seus seguidores a não aceitar o resultado eleitoral e agora além das urnas, o objeto do seu ataque são as pesquisas eleitorais. O bolsonarismo vai vivendo uma realidade cada dia mais paralela.
”O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta sexta-feira pesquisa Datafolha que apontou uma ampliação da vantagem de seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e considerou uma “canalhice” os dados que apontaram uma divisão do eleitorado evangélico entre os dois adversários.” mostra matéria da Reuters.
Além disso, Bolsonaro voltou a fazer duros ataques contra Ministros do STF, TSE, contra tudo e contra todos, afinal só ele tem razão e ele acha que o mundo é o Whatsapp bolsonarista.
Atacou Fachin e outros, por “Lula estar solto” e que ”Lula foi solto para virar presidente”.
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“O que a gente entende do lado de cá é que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias, para ficar passeando por aí com sua namorada, noiva, e agora sua jovem esposa. Colocou para fora, no meu entendimento, para ser o presidente da República. E deixo claro: quem é atualmente o presidente do TSE? O senhor Edson Fachin”, continuou.
“Será que o Datafolha está jogando, fazendo tabelinha com uma instituição por aí que diz que lá tudo é inexpugnável? O que está acontecendo?”, disse o presidente, sem entrar em detalhes.
Não devemos esquecer, que Moro foi considerado juiz parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), várias acusações contra o ex-presidente Lula foram anuladas, na terceira e primeira instância, por falta de provas. Além disso, o julgamento de Lula por Moro, foi considerado parcial e política pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU.