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CNJ cerca Lava Jato e encontra ”conluio” para favorecer fundos da Lava Jato

16/09/2023

A República de Curitiba pode ter em breve mais uma derrota histórica, para além da cassação de Deltan Dallagnol, da Vaza Jato que revelou o partidarismo e parcialidade dos membros da Lava Jato, agora a Corregedoria Nacional de Justiça encontra provável esquema com mal uso do dinheiro público dos membros da antiga Operação.

Logo após as derrotas históricas, morais e judiciais da Lava Jato, com Dallagnol cassado, Moro considerado parcial no julgamento de Lula, conversas da antiga força tarefa vindo a público e mostrando sua parcialidade e partidarismo, eis que a Lava Jato agora tem nova derrota.

“Verificou-se a existência de um possível conluio envolvendo os diversos operadores do sistema de justiça, no sentido de destinar valores e recursos no Brasil, para permitir que a Petrobras pagasse acordos no exterior que retornariam para interesse exclusivo da força-tarefa.” É o que diz o resultado parcial da correição extraordinária da CNJ, sobre os fundos da Lava Jato.

Moro e Bolsonaro abraçados e juntos durante governo Bolsonaro.

O CNJ encontrou indícios de “gestão caótica” no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público Federal e homologados pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Por meio desses acordos, o grupo de procuradores de Curitiba recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.

De acordo com o documento do CNJ , os acordos eram homologados pela vara sem todos os documentos necessários, como a apresentação das circunstâncias da celebração e as discussões ocorridas entre as partes.

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A correição cita ainda que os acordos de leniência assinados entre a Lava Jato, a Odebrecht e a Braskem foram assinados sem informações completas e com valores estipulados por autoridades estrangeiras, conduta que foi considerada “absurda” pelos técnicos.

“Os expedientes de correição externaram que os magistrados atuantes na 13ª Vara Federal de Curitiba se conformavam com a ausência de informações relacionadas, por exemplo, às tratativas realizadas, ao método utilizado para definição de valores e de vítimas, ausência de documentos produzidos pela defesa técnica durante as discussões e tudo mais que fosse necessário para imprimir transparência e viabilizar a avaliação”, conclui o relatório.

O relatório final sobre as irregularidades encontradas na 13ª Vara Federal de Curitiba deve ser analisado neste mês pelo plenário do CNJ. O Conselho deve propor a abertura de investigação contra os juízes e procuradores que trabalharam nas investigações da Lava Jato.

Com informações da EBC.

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