Comandantes da FAB elogiam Lula por novo comando militar da FA
16/12/2022
Comandantes da Força Aérea Brasileira (FAB) elogiaram as novas escolhas do comando das Forças Armadas, feitas por Lula (PT). Carlos de Almeida Baptista Júnior desejou ‘felicidades’ aos próximos comandantes das Forças Armadas definidos por Lula.
Enquanto manifestantes golpistas pedem intervenção militar e golpe de estado, porque não aceitarm a vitória de Lula nas eleições de 2022, militares começam a se alinhar ao novo governo eleito. O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior, desejou “felicidades” aos novos indicados para o comando das Forças Armadas, que serão indicados por Lula (PT).
”Oficializadas as escolhas dos próximos comandantes das Forças Armadas, registro meu desejo de muitas felicidades e realizações em suas missões”, escreveu o comandante, em suas redes sociais.
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As informações são do jornal Estado de São Paulo.
Baptista Júnior elogiou seu sucessor, Marcelo Damasceno, a quem chamou de “amigo”, e disse que o comando da FAB terá um “líder nato, profundo conhecedor de todos os assuntos e com uma visão gerencial apurada”. O comandante disse ainda que sua “torcida e apoio serão permanentes.”
🪖Lula define com Múcio novos comandantes das Forças Armadas:
— Central Eleitoral (@CentralEleicoes) December 9, 2022
Exército: General Julio de Arruda
Marinha: almirante de esquadra Marcos Olsen
Aeronáutica: tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno
Comandante do Estado-maior das Forças Armadas: almirante de Esquadra Renato Freire
Forças Armadas sem partido político
O novo Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicado por Lula (PT), fala que é necessário ”despolitizar as Forças Armadas”, que ficaram umbilicalmente ligadas ao governo Bolsonaro.
Em sua visão, os militares devem ser “guardiões” do Estado sem participarem da política.
“O que eu proponho? Que nós voltemos a ser o que sempre fomos e deu certo. Os militares guardiões, uma instituição de Estado e sem participar de política. É uma volta ao passado? Não. É uma volta ao que sempre foi nas Forças Armadas. A despolitização, e mais, a despartidarização das Forças Armadas é uma coisa absolutamente necessária para o país”, afirmou o futuro ministro segundo o jornal O Globo.