Cúpula do Ministério de Guedes acumula cargos e tem salários inflados

13/10/2020

Enquanto o brasileiro tem auxílio-emergencial diminuído ou cortado, desemprego avança e o desmonte continua, a cúpula do Ministério de Paulo Guedes (Ministério da Economia) está acumulando cargos e tem os salários inflados.




Certamente você já ouviu o discurso da equipe econômica de Jair Bolsonaro, que é preciso ter corte de despesas do governo. No entanto a prática, eles não tem exemplo a dar.

Guedes, até defendeu anteriormente, aumento do salário de Ministros do STF, Ministros do governo Bolsonaro e até do presidente. Porém, matéria do jornal Folha de São Paulo, mostra que a cúpula do Ministério de Paulo, já está tendo uma vida nababesca com salários inflados e acumulo de cargos.




De acordo com a matéria, alguns da cúpula do Ministério da Economia, estão ganhando acima do teto do funcionalismo público (cerca de R$ 39,9 mil).

Guedes defendeu salário maior para Bolsonaro, Ministros do governo e do STF

 

Além disso, há servidores próximos e subordinados a Paulo Guedes no BNDES, ganhando cerca de R$ 80 mil.

A reportagem da Folha teria procurado os secretários de Guedes, que tem acumulo de cargos, porém os mesmos afirmaram que a prática está prevista em lei.



Ou seja… o discurso de penalizar os servidores, é apenas aos concursados que não se afinam ao governo.
 

Penalizando servidores públicos

 

Ex-mulher de Bolsonaro comprou 14 apartamentos enquanto estava com Bolsonaro, uma parte em dinheiro vivo, LEIA AQUI

 

O governo apresentou proposta de reforma administrativa que irá penalizar os funcionários públicos. Por exemplo, até a estabilidade garantida hoje por lei, a proposta de reforma visa terminar.




Proposta essa que deve alegrar, os famosos puxa sacos e vai fazer o trem da alegria das rachadinhas, como haviam no gabinete de Flávio Bolsonaro.
 

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Entidades sindicais protestam e afirmam que o fim da estabilidade do servidor público, irá facilitar os esquemas de corrupção e rachadinhas nos orgãos públicos, além de facilitar o aparelhamento do estado.
 

O concurso público é uma seleção democrática e justa, que seleciona o mais bem preparado. Ele garante o acesso democrático ao serviço público, mas, sozinho, não basta. Para servir ao interesse público, que é manter o melhor profissional ali, quem é aprovado no concurso tem que ter a garantia de que não será substituído. Caso contrário, bastaria um governante mal intencionado chamar o próximo da lista de aprovados, e o próximo e o próximo, até que entrasse alguém do interesse dele, ou que estivesse disposto a dividir seu salário com quem o contratou, a famosa rachadinha.



Para evitar isso é que existe a estabilidade. Ela, portanto, não foi criada para privilegiar os servidores, mas para garantir a impessoalidade dentro do serviço público, para não permitir ao político que ele escolha quem deve ou não ser contratado. Ou vocês acham que políticos inescrupulosos, se pudessem, não demitiriam concursados e contratariam seus aliados sem um pingo de vergonha na cara? Já é comum, em todas as esferas e em praticamente todas as profissões do serviço público, a perseguição de servidores concursados que não comungam da mesma visão de seus chefes comissionados. Imagine se esses chefes pudessem contratar e demitir ao seu bel prazer?.” diz texto do Sindicato dos servidores públicos Municipais de Araraquara falando dos perigos da Reforma Administrativa.

 

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