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Enquanto “celebram” morte de bandido, governo Bolsonaro investe só 6,5% do previsto em segurança

Enquanto hoje o famoso “senso comum” celebra a morte de um sequestrador morto por um snipper do Bope no Rio de Janeiro, em ação digna de uma filmagem hollywoodiana e com toda improvisação brasileira, com o governador Witzel descendo de helicóptero comemorando, com pessoas desesperadas com a violência urbana aplaudindo um snipper que matou um sequestrador com arma de brinquedo, problemas complexos como da violência urbana não tem soluções simples e uma solução simples é celebrar quando se mata um criminoso e fecha-se os olhos quando se investe menos na segurança pública, que previne esse tipo de coisa acontecer…



Folha de São Paulo

​Eleito com a segurança pública como uma de suas principais bandeiras, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) só investiu até agora 6,5% dos recursos previstos para 2019 do Fundo Nacional de Segurança Pública.

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​ O fundo é a principal ferramenta do governo federal de repasse de verbas a projetos e ações na área de segurança e prevenção à violência.




Esses recursos ficam sob o guarda-chuva do “superministério” da Justiça e Segurança Pública criado pela gestão Bolsonaro, para qual foi indicado o ex-juiz Sergio Moro.

De acordo com dados da execução orçamentária do Ministério do Planejamento, até esta terça-feira (13) apenas R$ 113,8 milhões foram investidos (liquidados), do R$ 1,7 bilhão previsto para este ano.

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Considerando os recursos empenhados, aqueles reservados para pagamentos planejados (que podem ser cancelados), o montante chega a R$ 232,7 milhões —ou 13% da dotação orçamentária atual.

Esse R$ 1,7 bilhão estimado para 2019 é um dos mais altos já previstos para o fundo desde sua criação, em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), graças a lei aprovada no final do ano passado, no governo Michel Temer (MDB), que prevê repasse de recursos de loterias federais para o fundo.



Embora ainda possa aumentar até o final do ano, o total investido até agora é um dos mais baixos já registrados, semelhantes aos magros números de 2009 a 2011, últimos dois anos do governo Lula e primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, ambos do PT. Os valores dos anos anteriores foram corrigidos pela inflação.

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