Ex-Ministro da Saúde entrega Bolsonaro em CPI
05/05/2021
O ex-Ministro da Saúde, Nelson Teich, depos na CPI da Covid, nessa quarta-feira (5) e entregou novos crimes de Jair Bolsonaro. Diz que saiu do Ministério da Saúde, por ter sido obrigado a prescrever a cloroquina contra a Covid-19, medicamento sem nenhuma eficácia contra o vírus.
Em depoimento na CPI da Pandemia, o ex-Ministro da Saúde, Nelson Teich, entrega mais um crime de Jair Bolsonaro. O ex-Ministro afirmou que membros do governo Bolsonaro estavam fazendo lobby pela cloroquina.
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O medicamento que não tem nenhuma eficácia contra o vírus, tem empresários que fabricam o remédio no Brasil, próximos a Jair Bolsonaro.
O ex-titular da pasta disse que deixou o cargo devido à “falta de autonomia” para fazer o gerenciamento da maior crise sanitária da história do País.
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“Minha convicção pessoal era a de que não existia evidência de eficácia, tínhamos (eu e Bolsonaro) um entendimento diferente. Isso motivou minha saída”, afirmou Teich. “O pedido (de demissão) específico foi pelo desejo de ampliação de uso da cloroquina. Esse era o problema pontual, mas isso refletia uma falta de autonomia e de liderança”, acrescentou.
O ex-ministro também disse que não sabia da produção de cloroquina pelo Exército. Ele disse que não foi consultado sobre o uso do remédio. “Era uma conduta tecnicamente inadequada”, disse. “Minha orientação era contrária (à distribuição de cloroquina). Se eu tivesse sabido, não deixaria fazer”, continuou.
Para o jornalista Kennedy Alencar, o depoimento de Teich, joga luz sobre mais crimes de Bolsonaro. De acordo com o jornalista, querer receitar cloroquina ao povo seria crime previsto no artigo 132 do Código Penal
Bolsonaro chama de 'canalha' quem é contra tratamento precoce para a Covid; ineficácia é comprovada por pesquisas científicas (G1)
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) May 5, 2021
A cloroquina vai acabar "matando" o capitão. Os bolsonaristas continuam fazendo uso desse remédio "mortal"? O problema deles é continuar seguindo o "mito" em quaisquer circunstâncias: Moro já foi herói virou inimigo, Mandetta idem. Por que não pensam com suas próprias cabeças?
— Paulo R. de Almeida (@PauloAlmeida53) May 5, 2021
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