em Internacional

Jordânia chama de volta seu embaixador em Israel

01/11/2023

Sinais claros de uma reação internacional ao genocídio de Gaza se anunciam. Agora a Jordânia, país vizinho de Israel, que é considerado um governo aliado por Israel, também quer que seu embaixador saía de Israel em protesto pelos ataques à Gaza.

Logo após a Bolívia cortar relações diplomáticas com Israel, Colômbia e Chile convocarem seus embaixadores em Israel, nessa terça-feira (31), agora foi a vez do governo da Jordânia, governo considerado aliado de Israel, chamar de volta seu embaixador.

O governo da Jordânia condenou os ataques israelenses a Faixa de Gaza, que vitimaram mais de 8 mil pessoas, entre elas mais de 3 mil crianças.

O Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Arman Safadi, notificou o Ministério das Relações Exteriores de Israel que não deve enviar de volta o embaixador israelense para Amã, que saiu devido a precauções de segurança no início da guerra.

No meio diplomático, convocar um embaixador para consulta não significa um rompimento de relações, mas é um gesto grave que é frequentemente utilizado para manifestar incômodo ou descontentamento com algum país estrangeiro.

O regresso do embaixador dependeria “de Israel cessar a sua guerra em Gaza, travar o desastre humanitário resultante e abster-se de ações que neguem aos palestinos os seus direitos básicos, incluindo o acesso a alimentos, água e medicamentos, bem como a uma vida segura e estável em seu solo nacional.”

ARTIGOS RELACIONADOS:

Empresas chinesas removem Israel de seus mapas online

 

VÍDEO: Protestos a favor da Palestina eclodem mundo afora com multidões

 

Netanyahu: “Nós somos o povo da Luz, eles são o povo das trevas” sobre os palestinos

O movimento de reação internacional, começou com a Bolívia cortando laços diplomáticos com Israel e com Colômbia e Chile chamando de volta seus embaixadores. Bolívia, Colômbia e Chile se tornam os países sul-americanos que mais escalaram o tom diplomático em rechaço às últimas ações militares de Israel contra Gaza, que começaram no dia 7 de outubro.

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou o tom em relação ao conflito ao classificar a guerra como “genocídio”. “É muito grave o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio. Não se trata de ficar discutindo quem está certo ou errado, quem deu o primeiro tiro, ou o segundo. O problema é o seguinte: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças, que não tem nada a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra”, disse Lula na terça-feira (25).

ENTRE EM NOSSO CANAL NO TELEGRAM E RECEBA NOTÍCIAS

SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS:

Os comentários estão desativados.