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Mulheres recuperam grupo contra Bolsonaro no Face após ataque Hacker

UOL

No começo da tarde deste domingo (16), o grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” retomou as suas atividades normais depois de ter sido invadido por um hacker na noite do ultimo sábado (15).

Além de ter o nome alterado para “Mulheres com Bolsonaro #17”, a página contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro, do PSL, teve a foto de capa alterada e as administradoras oficias excluídas.




As alterações feitas no grupo, que tem 1,4 milhão de mulheres (mais 1,1 milhão de convidadas que ainda não aceitaram o convite para participar), fizeram com que o Facebook notasse suspeitas de um ataque cibernético, e o arquivasse temporariamente a pedido de Ludmilla Teixeira, proprietária do grupo, o que posteriormente foi confirmado.

“O grupo foi restaurado e devolvido às administradoras”, disse o porta-voz da rede social no início da tarde deste domingo (16). O colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, também escreveu sobre o ataque, o qual alegou ter sido um ‘atestado de burrice’.



Consequências da invasão

A alteração do nome veio acompanhada ainda de ameaça às moderadoras e publicações com discursos de ódio contra o posicionamento político delas; após vários homens terem sido adicionados à página fechada como consequência do ataque cibernético.

Além disso, a invasão fez também com que algumas mulheres deixassem o grupo devido a confusão causada pela alteração do nome e das informações sobre seu intuito na rede social.

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Resposta ao ataque
Em outros grupos no Facebook, criados em resposta à invasão, moderadoras responsáveis pela manutenção da página original se manifestaram na rede social, reafirmando o teor “criminoso” da invasão.

“O grupo Mulheres Unidas contra Bolso.naro (que em 1 semana juntou mais de 2 milhões de mulheres) acaba de ser hackeado. Um sujeito entrou, retirou as moderadoras do comando e mudou o nome do grupo para Mulheres com Bolso.naro. Isso não é uma brincadeira, isso é criminoso. Revela como tratam nossos corpos e invadem nossos espaços, extirpam a nossa voz.




Já somos 2.200.000 mulheres contra o tal candidato! Mulheres do Brasil inteiro tomam posição política contra o preconceito e discriminação, como pauta política, representada por um deputado de extrema direita, com pautas Nazifascista contra a diversidade de pensamentos na sociedade brasileira. Mulheres negras, brancas, indígenas, socialistas, capitalistas, de centro, evangélicas, católicas, umbandistas, budistas, islâmicas, ateias, etc unidas contra o retrocesso!”

(…)

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