Petroleiros em greve vendem gás a R$ 40 para a população
Em greve há quatro dias, os petroleiros realizam nessa quarta-feira (05) uma ação para alertar a população sobre os prejuízos causados pela política de privatização da Petrobras.
Em vários estados do Brasil, os sindicatos de petroleiros vão subsidiar o preço do botijão de gás de cozinha de 13 kilos.
No Rio Grande do Sul, a ação será realizada na cidade de Canoas, onde 100 botijões de gás serão vendidos pelo valor de R$ 40,00 para as 100 primeiras pessoas que comparecerem a partir das 16h do dia 05/02 (quarta), na Vila João de Barro, localizada próximo a associação de moradores, em Canoas.
Com a ação, os petroleiros pretendem mostrar que é possível vender o gás de cozinha com o valor acessível e justo, levando-se em consideração o custo de produção nacional, mantendo o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios.
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Os petroleiros defendem a intervenção do governo federal para barrar os aumentos sucessivos dos derivados de petróleo. “Acreditamos que a prioridade deve ser o povo brasileiro e não os acionistas privados da empresa. É possível vender o gás de cozinha a um preço menor e manter o lucro de acionistas, revendedoras e distribuidoras.
Por um dia, parte da população vai ter o prazer de pagar um preço justo no gás. Pra promoção virar política de preços perene e para todos, terá que lutar junto à categoria petroleira para que a Petrobrás volte a ser aquela que os verdadeiros corruptos difamaram e desvirtuaram. https://t.co/pthlGJVx3J
— Tiago Franco (@tiagofrancobr) February 5, 2020
Isso somente será possível com uma Petrobrás pública, forte e integrada. As ações do governo vão na contramão dos interesses da sociedade. Parte das refinarias brasileiras foram colocadas a venda, incluindo a Refap, em Canoas. As distribuidoras de combustíveis (BR e Líquigás) foram privatizadas e agora as atividades da Fábrica de Fertilizantes (Fafens) foram encerradas”, afirma o presidente do Sindicato dos Petroleiros do RS, Fernando Maia da Costa.
Greve
A cada dia aumenta a adesão à greve dos petroleiros que acontece em nível nacional e já atinge 30 bases operacionais em onze estados. Eles reivindicam o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria e a suspensão das demissões dos trabalhadores da FAFEN Paraná (400 trabalhadores próprios e 600 terceirizados).
Assessoria de Imprensa Sindipetro-RS
(51) 226.2799
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