TCU investiga se gabinete do ódio é financiado com dinheiro público
O TCU – Tribunal de Contas da União vai investigar se a rede de milicianos digitais pró-Bolsonaro que espalham fake news e atacam os adversários de Bolsonaro é fomentada com dinheiro público. O que pode abrir a ”caixa de Pandora”.
O mito da caixa de pandora diz que Pandora, mulher criada pelo deus Zeus, abriu um grande jarro que continham todos os males do mundo, deixando apenas a esperança. O escândalo do gabinete do ódio, tem um potencial explosivo, pode encontrar tanto o financiamento de empresários para disparos de fake news, quanto dinheiro público usado para sustentar a milícia virtual pró-Bolsonaro, uma verdadeira ‘caixa de pandora’.
Pelo menos o TCU, entrou em campo, para investigar o possível uso do dinheiro público para manter o ”gabinete do ódio” em operação.
O subprocurador Lucas Furtado entrou com representação para que o órgão analise se a ação do grupo de é financiada com recursos públicos. Na representação feita pelo subprocurador, ele classifica o gabinete do ódio como PPP (Parceria público privada) que funciona com aporte de empresas.
O Ministro Alexandre de Moraes classificou o gabinete do ódio como uma “organização criminosa” que receberia dinheiro de empresários, para poder fazer notícias falsas e ataques a adversários políticos de Bolsonaro. Nada espontâneo e sim organizado de maneira com cadeia de comando e financiamento.
Segundo o jornal Estado de São Paulo, o gabinete do ódio está instalado dentro da estrutura do gabinete de Jair Bolsonaro. O que agrava ainda mais o potencial do escândalo decorrente disso.
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