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Voluntário brasileiro morre em testes da Vacina de Oxford, a “preferida” de Bolsonaro

21/10/2020

Enquanto Bolsonaro faz fírula e discurso para agradar o seu patrão Donald Trump, a vacina de Oxford, que recebeu investimentos do governo Bolsonaro, tem um voluntário brasileiro morto durante os testes da vacina.




Um voluntário brasileiro que participava clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de Covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi avisada nessa segunda-feira sobre o episódio.




De acordo com a Anvisa, o laboratório já informou a agência os dados da investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sobre o caso.

As informações são do jornal O Globo.

Enquanto Bolsonaro nega em pirotecnia ideológica a vacina chinesa, a vacina de Oxford, novamente apresenta outro problema.

De acordo ainda com a Anvisa, o voluntário tinha 28 anos e era médico, estava na linha de frente do combate ao coronavírus.



 

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Apesar de Bolsonaro atacar a vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto Butantan, ainda não houve nenhum incidente similar ao que ocorreu agora com a Astrazeneca/Oxford.



O Ministério da Saúde prevê o desembolso de R$ 1,9 bilhão para o projeto AstraZeneca/Oxford, e espera oferecer 100 milhões de doses no primeiro semestre da vacina, caso os estudos confirmem sua eficácia e segurança. Além disso, prevê produzir mais 165 milhões de doses no Brasil no segundo semestre.
 

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De acordo com o jornal G1, a vacina está na fase 3 de testes quando são testados milhares de voluntários.

A vacina é tida como a “preferida” de Bolsonaro, que atacou hoje a vacina produzida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantatan em São Paulo.
 

Nota da Anvisa sobre a morte do voluntário

 

Abaixo, veja a íntegra do posicionamento divulgado pela Anvisa:

“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.

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Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.

A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.

A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira.”

P.S: Após a publicação dessa matéria, outra matéria da Reuters, afirmou que o voluntário não tomou a vacina da Aztraneca. A Globo quando publicou a matéria, enfatizou que o voluntário teria participado dos testes.

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