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Bolsonaro bajula Trump e ataca general iraniano de novo

Depois de Bolsonaro dizer em programa do Datena, que o general iraniano Qaasem Soleimani tinha “vida dedicada ao terrorismo” , agora ele volta a a bajular Trump e diz que Soleimani não era general. Declaração coloca em risco também negócios com os iranianos- um comércio com superávit para o Brasil de US$  2,2 bilhões. O Irã também é o maior importados do milho brasileiro.




Bolsonaro disse hoje (6) que a tendência do preço do combustível é se “estabilizar” , mesmo com a crise e conflito entre EUA x Irã no Oriente Médio.  A relação entre os países está no pior momento, desde que os EUA mataram o general Qaasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã.

O Irã prometeu se vingar dos EUA, pelo o que aconteceu. Trump prometeu bombardear 52 alvos no Irã, caso o Irã retalie contra “algum cidadão americano”.




Para piorar a situação, agora Bolsonaro resolveu bajular oficialmente Trump, ao qual ele já disse I Love You e afirmou que Soleimani, que era muito querido no Irã, ”não era general”.

“Reconheço que o preço [dos combustíveis] está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani], não houve… O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar”, disse Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada.

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O Irã é o 23º destino das exportações brasileiras, a balança comercial registra um superávit de  US$  2,2 bilhões. Entre os principais produtos estão a soja e o milho.

Segundo informações do Blog de Jamil Chade, especialista em assuntos e relações internacionais, Trump irá testar seus aliados contra o Irã em um encontro que será sediado aqui no Brasil.  Segundo informações do jornalista, o encontro pode ser usado para pedir apoio e uma aliança contra o regime iraniano.

Generais brasileiros são absolutamente contra Bolsonaro se posicionar a favor de Trump, preferindo que ele fique neutro de fora. O General Etchgoyen veio a público dizer que os EUA querem agir como “Xerifes do Mundo’‘ e que o melhor que o Brasil pode fazer é se manter de fora.



O General Santa Cruz também criticou em entrevista a BBC, a submissão do governo brasileiro ao governo americano. Espera-se que o Brasil continue com sua tradição diplomática de resolução dos conflitos por meios pacíficos.

Bolsonaro precisa entender, se é que não entendeu que a crítica ao general Qaasem Soleimani, para bajular Trump não irá trazer nenhum benefício para o país.

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