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General Brasileiro diz que EUA querem agir como xerifes do mundo

Ex-chefe do Estado Maior do Exército, ex-Ministro-chefe do  GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general da reserva Sérgio Etchgoyen, vê a ação atentado dos EUA, que resultou na morte do general iraniano Soleimani como algo “extremamente grave” e que os EUA agem como xerifes do mundo.




O general da reserva, Sérgio Etchgoyen, que foi chefe do Estado Maior do Exército e ex-Ministro do GSI no governo Temer, criticou em entrevista no UOL, a ação dos EUA  que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani, chefe da guarda revolucionária do Irã.

Etchgoyen é tido como um profundo conhecedor do pensamento estratégico dos militares brasileiros.




Ele disse que ação/atentado que resultou na morte de Soleimani é um “caso extremamente grave”.

Soleimani era considerado um dos homens mais importantes e populares no Irã.

Etchgoyen, ganhou espaço e poder no governo Temer, reorganizando o sistema de inteligência brasileira.

“A versão americana é de que se estaria preparando um ataque contra alvos americanos. Se os EUA apresentarem provas disso, reduz-se a repercussão. Mas apenas reduz, pois escancara a atitude norte-americana de xerifes do mundo e a visão extraterritorialista de sua legislação”, disse o general ao UOL.

O General diz que a ação em Bagdá, foi uma ação a “revelia do conselho de Segurança da ONU

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“Foi mais uma operação à revelia do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), aprofundando a imagem de irrelevância daquele fórum e a postura unilateralista americana”, disse.

Etchogyen afirma que o quadro de conflito dos EUA com  Irã é complexo e que o Brasil deveria ficar de fora. No entanto Bolsonaro, ontem em entrevista ao Datena, apoiou a ação americana e disse que o general iraniano Soleimani, teria dedicado parte da vida ao “terrorismo”.




Acontece que Soleimani, era o segundo homem mais poderoso do Irã e visto como herói de guerra na Síria, Irã e região pela luta contra o ISIS/ Estado Islâmico. Popular em seu país, o ataque a ele é visto como um ataque ao estado iraniano.

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OS EUA, como disse o General Etchgoyen agem como xerifes do mundo, como se o mundo fosse a extensão do seu território.

No seu funeral, uma multidão pedia vingança contra os EUA, nas ruas de  Bagdá, capital do Iraque.

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