Bolsonaro estimulou carreata contra isolamento social em Manaus
Manaus entrou em colapso no sistema de saúde e sistema funerário pelo acúmulo de casos e mortes por coronavírus. Bolsonaro foi fiador de manifestação/carreata para furar a quarentena e isolamento social. Por meio de uma vídeochamada, Bolsonaro disse aos bolsonaristas de Manaus: “Bora trabalhar”.
Manaus está vivendo um verdadeiro caos, com filas de carros para enterrar seus mortos, com mortos sendo enterrados em vala comum e até falta de caixão para enterrar tantos corpos. O prefeito de Manaus, declarou que Bolsonaro é hoje o maior aliado do coronavírus no Brasil.
Bolsonaro agora pode-se dizer é diretamente responsável pela tragédia que está acontecendo na capital amazonense. Não apenas por seus discursos minimizando a pandemia e o coronavírus, mas também por ter estimulado os protestos e carreatas contra o isolamento social diretamente.
Reportagem do UOL, mostra que Jair Bolsonaro apoiou manifestação contra o isolamento social e contra a quarentena em Manaus, diretamente por vídeochamada.
Durante a carreata, o superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e coronel da reserva do Exército, Alfredo Menezes, saiu de seu carro e mostrou por chamada de vídeo ao presidente as imagens do protesto. Na ocasião, Menezes, amigo de Bolsonaro, relatou que o presidente sorriu e disse: “é isso, aí. Vamos trabalhar”.
A frase de Bolsonaro com o amigo, foi utilizada pelos bolsonaristas, enquanto faziam a sua “carreata da morte”.
Pessoas enterradas em valas comuns em cemitério em Manaus (AM)
O próprio prefeito de Manaus concordou que Bolsonaro, desmobilizou a quarentena e isolamento na capital amazonense, que vive cenas trágicas.
“Passa da hora dessas piadas. É messias, mas não faz milagre. Ninguém espera milagre dele. O que espero é um avião cheio de remédios, de EPIs, instrumentos médicos”, declarou Arthur Virgílio, prefeito de Manaus
“Não vejo outra saída para Manaus, nem para o Brasil, se não um rigoroso isolamento social. Aqui não funcionou por duas razões: primeiro uma certa rebeldia das pessoas e outro fator é o discurso desmobilizador do presidente. Até o presidente Trump recuou da sua tolice, por eleição ou não, mas todos o seguiram”, criticou Arthur Virgílio (PSDB-AM).
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