Congresso perdoa dívida de R$ 1 bilhão das Igrejas

07/09/2020

Enquanto o país se vê em uma crise econômica e sanitária, com cortes no auxílio-emergencial, salário mínimo menor em 2021 e mais de 125 mil mortes por coronavírus, há quem esteja sorrindo em tempos de crise, como as Igrejas.




Bolsonaro decidirá se sanciona ou não, o perdão bilionário de dívida das Igrejas, apesar de que já deu sinais que iria agir em direção de uma base social sua de apoio, as Igrejas Evangélicas.

Anteriormente, Bolsonaro estava pressionando a Receita Federal para perdão de dívida milionária de pastores , agora, no entanto o Congresso aprovou o perdão às dívidas de Igrejas de cerca de R$ 1 bilhão.




A bancada evangélica, é um pilar de sustentação e apoio ao governo Bolsonaro, simultaneamente, o governo pensa em aprovar uma reforma tributária que diminui impostos para Igrejas e banqueiros.

A decisão sobre a sanção presidencial, será decidido no dia 11 de setembro.
 


R.R Soares, pastor aliado de Bolsonaro, pode ser um dos beneficados

 



Enquanto o país vê o auxílio-emergencial diminuir pela metade em meio a pandemia, o salário mínimo para 2021 ser menor que o planejado, há setores que vão sair bem dessa crise que o país se encontra.

De acordo com informações do jornal Estadão, Bolsonaro promoveu uma reunião em abril, com o deputado federal, David Soares (DEM-SP), filho do pastor R.R Soares, para discutir a dívida das Igrejas.
 

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O deputado David Soares (DEM-SP) foi autor de uma emenda, que introduziu em votação do Congresso Nacional, o perdão de dívida, que pode beneficiar a Igreja de seu pai, o pastor R.R Soares.
 


Edir Macedo com Bolsonaro, o “abençoando”, a rede de TV de Macedo foi beneficiada por Bolsonaro

 

Agora as igrejas estão sendo beneficiadas pela anistia aprovada pelo Congresso Nacional por meio do projeto de lei 1581/2020, que trata de descontos em pagamento de precatórios, deixam de pagar e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL, e a contribuição previdenciária.



Além disso, as emissoras evangélicas, ligadas a pastores que apoiam Bolsonaro, levaram uma bolada de dinheiro público em forma de publicidade, em mais de R$ 30 milhões.

Com informações do Estadão

 

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