Governo Bolsonaro quer novo imposto: CPMF digital
16/07/2020
O governo Bolsonaro e sua equipe econômica querem um novo imposto para aumentar sua arrecadação, uma nova CPMF, que incida sobre transações digitais. Segundo Guedes, é melhor pagar “pouquinho” de imposto a mais, para não “precisar pagar muito”.
A equipe econômica do governo Bolsonaro está preparando um novo imposto, uma “CPMF Digital”.
De acordo com Guedes, o novo imposto seria bom, para não se pagar ”muito”.
Contudo admitiu que a proposta deve encontrar resistência.
”A ideia é colocar uma terceira base [de arrecadação], sobre pagamentos, comércio eletrônico”, confirmou o ministro da Economia, em entrevista à Rádio Jovem Pan na noite desta quarta-feira (15/07). “Acho que esse vai ser o debate para a frente. Vai entrar e vai ser conversado”, acrescentou.
Em outras palavras, o governo pretende tributar entre 0,2% a 0,4% as transações digitais, porque integrantes do governo acreditam que o novo imposto pode gerar uma arrecadação expressiva.
“Tem que pegar uma base que está crescendo. Para ter ideia, as notas fiscais eletrônicas entre companhias no mês de junho foram 70% acima do que no mesmo mês do ano passado. Mais e mais estamos entrando em um mundo digital. Ora, um imposto”, reforçou Guedes. E ele acrescentou que, por isso, “com uma alíquota pequenininha de 0,2% sobre o comércio eletrônico tem uma capacidade de arrecadação importante”.
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Apesar do governo contar com apoio de lideranças do Centrão, o assunto não é bem visto no Congresso Nacional. De acordo com a equipe econômica, a idéia seria taxar transações digitais, para “desonerar outros impostos”.
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O governo também quer acelerar a votação de proposta de contratos de trabalho serem por hora e não mensais. Como resultado, o 13º salário, FGTS e outros benefícios serão pagos de acordo com o tempo trabalhado ou seja proporcionalmente.
As informações são do Correio Braziliense*.
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