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Membros do Banco Mundial dizem que lugar de Weintraub é na cadeia

26/06/2020

Funcionários e membros do Banco Mundial estão indignados com a indicação de Abraham Weintraub, ex-Ministro da Educação para cargo de direção-executiva do banco. De acordo com mensagens, funcionários e membros do Banco acreditam que Weintraub deveria ser preso, pois é um “fugitivo”.




A indicação de Abraham Weintraub, ex-Ministro da Educação de Bolsonaro ao Banco Mundial, está causando indignação entre funcionários e membros.

Antes de deixar o Brasil as pressas, para não ser preso, ele foi indicado para cargo de direção-executiva no Banco Mundial.




No entanto a indicação não foi bem recebida nem pelo Estafe e nem por seus membros.

A plataforma Sonar, do jornal O Globo, teve acesso a algumas mensagens de uma rede interna que mostram duras críticas ao ex-Ministro da Educação. Os diálogos teriam sido trocados essa semana.

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Os membros da instituição, citam as investigações contra Weintraub no STF e a maneira como ele deixou o Brasil, ás pressas, após sair do comando do Ministério da Educação.

Associação de funcionários do Banco Mundial enviou carta à direção da instituição, afirmando que a indicação de Weintraub seria um “risco a reputação” do Banco.


“Não há outro lugar para Weintraub que não seja a cadeia. Ele é um fugitivo e o Banco Mundial não pode ser um refúgio para fanatismo, intolerância e racismo”

China Weintraub
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A frase foi dita por um funcionário do Banco Mundial, em mensagem, que foi repercutida por outros membros.

Outro membro questionou a fuga de Weintraub para os EUA, para não ser preso:

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“Que mensagem o Banco Mundial estará emitindo, quando se fala em valores, ética e integridade, ao aceitar alguém que escapou de uma investigação da Suprema Corte em seu país natal?”

 

Em outra mensagem um funcionário do Banco Mundial, defendeu que o Brasil fosse responsabilizado financeiramente pela indicação de Weintraub.

. “Caso o governo brasileiro deseje manter a nomeação, deveria pagar o salário e benefícios dele. Não nós!”

Por Redação, com informações do UOL

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