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MEC sob Weintraub pagou milhões a empresa da ex-mulher de Wassef

24/06/2020

O Ministério da Educação, então comandado por Abraham Weintraub, que fugiu para os Estados Unidos para não ser preso, fechou contratos contratos que somam R$ 16,1 milhões até fevereiro de 2021 com a Globalweb Outsourcing, a empresa de Cristina Boner, ex-mulher do advogado Frederico Wassef, que era advogado de Flávio Bolsonaro e escondeu Queiroz em seu imóvel em Atibaia, interior de São Paulo.




Mais um capítulo se soma ao escândalo de Wassef-Queiroz-Bolsonaro, com pagamentos do Ministério da Educação na casa dos 16 milhões para a empresa Globalweb Outsourcing, fundada pela ex-mulher do advogado Frederico Wassef, o mesmo que escondeu Queiroz em seu imóvel em Atiabaia.

O Ministério da Educação, então comandado por Abraham Weintraub, que fugiu para os Estados Unidos para não ser preso aqui, liderou os pagamentos do governo federal para a empresa de Cristina Boner. A conta chega a R$ 24 milhões, quando são incluídos os contratos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A Globalweb já recebeu do governo federal de janeiro de 2019 a março de 2020, um total de R$ 41 milhões.




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O levantamento de repasses feitos pelo MEC (Ministério da Educação) foi feito pelo UOL.

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O UOL mostra que a empresa da ex-mulher de Wassef , obteve R$ 239 milhões em contratos na gestão Bolsonaro. Sendo R$ 53 milhões em novos negócios e R$ 185 milhões em aditivos. Pouco dinheiro não?

O levantamento sobre os valores repassados pelo MEC foi feito no Diário Oficial, portal da Transparência, sites do governo e da Receita Federal.



O subsecretário de assuntos administrativos do MEC, José Eduardo Couto Ribeiro, afirmou que não poderia comentar as compras do Inep e do FNDE, mas disse que os negócios foram feitos a partir de decisões técnicas do setor de informática, serviço prestado pela empresa.

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De acordo com o servidor, uma das decisões foi fazer um aditivo em contrato da Globalweb, sem nova licitação. Ele disse que “a área administrativa não sofria nenhum tipo de intervenção do ministro [Weintraub]”.

Frederico e Cristina negam que os contratos milionários e os volumes de pagamento tenham ocorrido por ”interferência política”.

“Qualquer referência a eventual favorecimento indevido do atual governo à Globalweb é, portanto, indevida, precipitada e lesiva à sua imagem e à sua atuação comercial”, afirmou a empresa.

O governo Bolsonaro também suspendeu multa de consórcio que empresa de ex de Wassef fazia parte, um total de R$ 27 milhões.

 

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