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MP quer investigar possível superfaturamento para produzir cloroquina

03/08/2020

O Ministério Público está pedindo investigação para um possível superfaturamento de insumos para a produção da cloroquina. O MP pede uma investigação junto ao TCU (Tribunal de Contas da União). De acordo com o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) a compra foi sem licitação e 6 vezes mais caro.




Bolsonaro certamente terá dores de cabeça em breve com a cloroquina, motivos não irão faltar.

Remédio sem eficácia comprovada contra o coronavírus, poderá agora gerar um novo escândalo para o governo.




Além de uma CPI da cloroquina, protocolada por deputados do PT, agora o Ministério Público quer investigar um possível superfaturamento na compra de insumos para produção do medicamento.

O subprocurador do Ministério Público (MP) Lucas Furtado pediu junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma investigação para apurar se houve superfaturamento na compra de insumos para produção de cloroquina.
 

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A compra chama atenção principalmente pelo fato que teria sido sem licitação e com valor seis vezes mais caro que o valor pago pelos insumos no ano passado.




De acordo com o documento que pede a investigação, Bolsonaro ainda é citado como responsável direto pelo aumento da produção da cloroquina “sem que haja comprovação médica ou científica de que o medicamento seja útil para o tratamento da covid-19”.

Ao contrário do que Bolsonaro propagandeia, a Sociedade Brasileira de Infectologia, pediu para que a cloroquina seja retirada do tratamento contra o coronavírus.

Porque não há nenhuma comprovação da sua eficácia contra o coronavírus.

Além disso, um jurista prepara uma denúncia contra Bolsonaro pelas mortes decorrentes do uso da cloroquina contra o coronavírus.

A produção de cloroquina foi aumentada em 84 vezes, durante a pandemia de acordo com o MP.



Se forem comprovadas as ilegalidades, Bolsonaro será certamente responsabilizado penalmente.

Os responsáveis (devem ser) penalizados na forma da lei, especialmente se há suspeitas de superfaturamento na aquisição de insumos”,diz o documento.
 

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