Uma mulher que zombou do isolamento social e que confessa que até tirava sarro quando falavam “Fica em casa” se arrependeu amargamente de suas escolhas… literalmente. Ela perdeu o marido de 57 anos, ela fazia campanha para reabertura do comércio e fim do isolamento social, ela diz se arrepender disso.




Uma comerciante de Santa Rita, na grande João Pessoa na Paraíba, defendia a reabertura do comércio e zombou do isolamento social e da quarentena contra o coronavírus, até que algo mudou sua vida.  O marido dela, um sargento reformado da Polícia Militar, morreu de coronavírus no dia 30 de abril.

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Antes defensora do fim do isolamento social e a favor da reabertura do comércio, tal qual Bolsonaro pede e faz campanha para isso, hoje ela diz que mudou totalmente de idéia e do que defende em vídeo. Ela diz que hoje defende o isolamento social e que as pessoas fiquem em casa.




“Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, ‘fique em casa'”, relatou.

Ela conta que após a morte do marido, ela fechou seu comércio, uma pequena vidraçaria do qual é dona e foi para uma granja da família com o filho de apenas 10 anos de idade. Ela conta que o filho sente falta do pai.

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“Essas palavras ‘fique em casa’ são muito pesadas pra mim hoje, porque eu não fiquei em casa, meu marido não ficou e infelizmente faleceu. Ontem eu senti o peso delas mais ainda, quando cheguei e meu filho olhou pra mim: ‘mãe, você salvou meu pai?’ e eu apenas disse que não”.

“Esse vírus humilha os seres humanos, porque ele nos faz sentir inválidos diante da situação. Nem um ‘Pai Nosso’ deixaram eu fazer para ele”, lamentou Silvana.

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O discurso que minimiza o coronavírus, está matando as pessoas, literalmente. A negação da ciência e dos fatos. Bolsonaro primeiro chamou o coronavírus de “fantasia” e depois de gripezinha.




O Brasil ultrapassou hoje (7) mais de 9 mil mortos por coronavírus, um verdadeiro recorde em 2 meses.

Com informações do G1

Veja o vídeo da mulher lamentando:

 

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