Rejeição a Bolsonaro dispara e vai a 59%, mostra pesquisa PoderData

Publicado em Pesquisas

Rejeição a Bolsonaro dispara e vai a 59%, mostra pesquisa PoderData

_26/05/2021

Enquanto a CPI avança, a rejeição a Bolsonaro aumenta e seu apoio diminui, é o que indica a nova pesquisa PoderData divulgada nessa quarta-fera (26), que observou um aumento da sua rejeição em apenas duas semanas.

Aumenta a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro e vão se consolidando polos tanto contra ou a favor do presidente.

O novo levantamento do Instituto PoderData, divulgado nessa quarta-feira (26) mostra aumento da rejeição de Bolsonaro, que subiu em apenas duas semanas de 55% para 59%, enquanto a sua aprovação caiu um ponto percentual, de 36% para 35%.

A pesquisa ocorreu durante a CPI da Pandemia e logo após o depoimento dos ex-Ministros da Saúde, como o General Pazuello. A pesquisa foi realizada no dia 24 e 25 de maio (segunda e terça-feira respectivamente).

Nesta semana, na 2ª e na 3ª feira (24 e 25 de maio), o Jornal Nacional, na TV Globo, dedicou 6min16s e 7min48s, respectivamente, a reportagens sobre a investigação no Senado.

Além disso, teve mais 24 minutos somados, nos 2 dias, a respeito de fatos correlatos à pandemia de coronavírus.

🇧🇷 AVALIAÇÃO DO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO

👎🏼 Desaprovam: 59% (+5)
👍🏼 Aprovam: 35% (-1)
NS/NR: 6% (-4)

🔎 @poderdata_/@Poder360
🗓️ 24 a 26 de maio pic.twitter.com/XIqxFv1cd3
— Eixo Político (@eixopolitico) May 26, 2021

A pesquisa mostra que o noticiário negativo não afeta o núcleo duro do bolsonarismo e de apoio a Bolsonaro, mas aumenta sua rejeição.

Foram 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Os que mais desaprovam

Um destaque entre os que mais desaprovam foi para jovens que rejeitam em massa o bolsonarismo, de idade entre 16 a 24 anos a rejeição chega a 75%.

Entre os moradores do Nordeste a rejeição chega a 66% e entre quem ganha entre 5 a 10 salários mínimos.

Os que mais aprovam são: homens (40%), os que têm de 45 a 59 anos (43%) e os moradores da região Norte (74%). Os demais grupos têm variações que se igualam à média geral, considerando a margem de erro.