O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski,  reagiu a fala  de Guedes e pessoas do governo Bolsonaro, que falam em AI-5 e usar forças armadas contra manifestantes e o povo brasileiro, caso venham ocorrer grandes protestos como vem acontecendo em países vizinhos, devido a medidas anti-populares, tarifaços e golpes de estado na região, como na Colômbia, Chile e Bolívia.

“Nem se imagine que a intervenção federal, o emprego das Forças Armadas em operações para garantia da lei e da ordem ou a decretação do estado de defesa e de sítio (…) podem prestar-se a sufocar franquias democráticas“, afirmou o ministro em artigo de opinião na Folha de São Paulo desta terça-feira.




O artigo de Lewandowiski, é uma oposição ao projeto de lei de Bolsonaro que amplia o tal “excludente de ilicitude” e também por outro projeto de Bolsonaro, que autoriza o emprego da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no campo e zonas rurais, uma clara ameaça ao MST e movimentos campesinos.

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Com receio cada vez maior de manifestações, que podem vir a ocorrer no Brasil, devido ao pacote de medidas econômicas e sociais do governo Bolsonaro, Guedes volta a falar em AI-5, para reprimir violentamente manifestantes e manifestações. Quando secretário de Bolsonaro, fala em trabalhos aos domingos, quando os acidentados se derem conta que perderam sua estabilidade no trabalho, com a nova medida provisória de Bolsonaro, não é difícil imaginar que essas pessoas venham a protestar muito em breve.

Lewandowiski lembrou a Bolsonaro e sua turma do AI-5, que o exército e as forças armadas, devem ser convocados para atuar em operações policiais, diante de uma grave ameaça externa, grandes calamidades públicas e lembrou que o Congresso e o Judiciário devem atuar pela legalidade das operações, dentro de um limite de tempo.

E Lewandowiski lembra a Bolsonaro que se ele partir para violência contra manifestações, poderá sofrer Impeachment.



“Além disso, o chefe do Executivo, responsável por sua decretação, sujeita-se a processo de impeachment caso venha a atentar contra o exercício dos direitos políticos, individuais ou sociais, extrapolando os rigorosos parâmetros que norteiam a atuação presidencial naquelas situações“, completou Lewandowiski em uma mensagem clara a turma de Bolsonaro.

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