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Bolsonaro sobre coronavírus: “Alguns vão morrer, lamento, é a vida”

Em entrevista exclusiva ao Brasil Urgente, do apresentador Datena, Bolsonaro disse que o país não parar e nem quebrar por causa de um vírus e disse:”Alguns vão morrer, vão morrer, lamento é a vida”, acrescentou sobre o coronavírus. As palavras causaram indignação nas redes sociais e jornalistas chamaram a atenção para a declaração.




Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista exclusiva hoje (27) ao programa Brasil Urgente, da Band, comandado por Luiz Datena.






Como era de se esperar, Bolsonaro voltou a minimizar o coronavírus, pediu o fim da quarentena e bateu em João Dória. E ainda disse duvidar do número de mortes por coronavírus em São Paulo.

“No Rio de Janeiro, até os dados de ontem, 9 óbitos, e 58 em São Paulo. Eu sei que a população tem uma diferença, mas está muito grande para para São Paulo. Não pode ser um jogo de números para favorecer interesses políticos. Não estou acreditando nesses números de São Paulo, até até pelas medidas que ele [Doria] tomou”, afirmou Bolsonaro.

Depois Bolsonaro complementou :

“São Paulo não está no caminho certo, a população já entendeu que ele [Doria] exagerou na dose, espero que ele tome um comprimido de humildade”.

E diferente do resto do mundo, que toma medidas para o isolamento social, Bolsonaro voltou a fazer discurso contra o isolamento social por conta do coronavírus.

Bolsonaro vai na contramão do mundo, porque acredita que há ”um plano para desinvestimento no Brasil’‘.

O Brasil não pode quebrar por causa de um vírus. Tentam quebrar o Brasil com esse alarmismo”, disse. “O maior remédio para a doença é o trabalho. Quem pode trabalhar, tem que voltar a trabalhar. Não pode se esconder, ficar de quarentena não sei quantos dias em casa e está tudo bem. Não é assim”.



“Alguns vão morrer, vão morrer, lamento, é a vida. Não pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito”, disse novamente Bolsonaro.




Alguns morrerão… mas segundo Bolsonaro é a vida, em vez de condenar e agir na direção das orientações da Organização Mundial da Saúde, o presidente da República nadando contra maré de todos países do mundo, pede que o povo volte ao trabalho.
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Com informações do BAND UOL

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